Tuesday, March 22, 2011

THE IDENTITY OF FASHION



Ana Salazar Fall 2011 - Photo by Telma Russo


The main function that clothing has is to identify and categorize people in the people minds. We can be very judgemental about others' look and just one look can decide if someone is “one of us" or a outsider. So clothes are also a way of belonging to a certain tribe and this is a very important matter above all between young people who still are looking for their own identity, and at the same time there is that feeling to belonging a certain group. 

Uma das principais funções da indumentária é identificar e categorizar as pessoas na cabeça das outras. Nós podemos ser bastante julgadores sobre a aparência de alguém e basta um primeiro olhar para decidirmos se aquela pessoa é uma de nós ou uma outsider. Então, a roupa é uma forma importante de sentirmos que pertencemos a uma certa tribo e isto é algo bastante importante, sobretudo, entre os jovens que necessitam de se afirmarem e de reforçar a sua própria identididade enquanto assume a maior relevância pertencer a um certo grupo.


Ana Salazar Fall 2011 photo by Telma Russo
While some designers tend to beat to the drum of being on-trend, others have already cultivated their own tribal aesthetics and their own concepts that are even referencing it within their collections. In the recent Ana Salazar, Aleksandar Protic, Ricardo Dourado, Maria Gambina and Alexandra Moura collections showed at ModaLisboa you feel that they are speaking their own language which their customers already know and understand. They are chasing their own out-trends aesthetics, they aren't interested in following trends but giving their own interpretation of them and  this is what is most powerful about these brands: They could design clothing with identity.

Enquanto existem criadores que batem ao mesmo ritmo no tambor das tendências actuais, outros cultivam a sua própria estética tribal e os conceitos que desenvolvem em seu redor e que servem sempre de referência às suas colecções. Nas recentes colecções de Ana Salazar, Aleksandar Protic, Ricardo Dourado, Maria Gambina e Alexandra Moura, só para citar alguns exemplos, apresentadas na ModaLisboa sente-se que estes criadores falam a sua própria linguagem a que os seus clientes já estão habituados e muitas vezes só eles entendem perfeitamente (porque pertencem à respectiva tribo urbana). Estes designers perseguem a sua estética out relativamente às tendências porque eles não estão interessados em segui-las mas em dar-nos a sua própria interpretação dessas tendências e isso é aquilo que estas marcas têm de mais forte, o facto de criarem roupas com identidade.


Os Burgueses Fall 2011 - Photo by Filipe Ferreira

Alexandra Moura Fall 2011 - Photo by Filipe Ferreira

Alexandra Moura Fall 2011 - Photo by Filipe Ferreira


Alexandra Moura Fall 2011 - Photo by Filipe Ferreira


There are many symbolic references in these collections to being in the wild side, of making your clothes from feathers and fur and using war paint as part of your hunting garb. On the other hand the references are more mixed at Ana Salazar, combinations of punk, nature and military references and a colourful mixture of cultural rebellion.In other hand Maria Gambina use traditional symbols to increase portuguese's self-esteem mixed with hippie aesthetic in a kind of road movie.   

Encontramos muitas referências simbólicas nessas colecções ao lado selvagem ao utilizarem materiais como as peles e as penas e pinturas guerreiras para uma aparência de caça. Por outro lado, as referências são mais misturadas em Ana Salazar, numa combinação de estética punk, ecologia e simbologia militar numa colorida mistura de cultura de rebeldia. Já Maria Gambina usa os tradicionais simbolos da cultura portuguesa para aumentar a auto-estima dos portugueses nuam época de crise e depressão nacional, misturados com uma certa estética hippie como se estivessemos a ver um road movie.  

Maria Gambina Fall 2011 - Photo by Filipe Ferreira


I believe that this tribal effect  is largely due to the styling that helps definitely to create a strong identity image that stimulates the feeling of belong to a tribe or a cult of some kind assaulting the streets and spreading rebellion. 

Acredito fortemente que este efeito tribal é largamente devido ao styling que ajuda a criar a imagem forte da colecção que estimula o sentimento de pertença a uma certa tribo ou a alguma espécie de culto que assalta as ruas da cidade espalhando rebelião.


Ricardo Dourado Fall 2011 photo by Filipe Ferreira



Ricardo Dourado Fall 2011 photo by Filipe Ferreira



The use of colour is also symbolic. For instants the black austere minimalism in Aleksandar Protic or the bloody red at Ana Salazar that gives power inside the tribe. Certain pieces of clothing or accessories will mean nothing to some people but to others of the same cult, they will be like a secret symbol. Some brands intensify the need of belonging a some kind of secret society which language and codes are only understand by its members that the rest of the world ignore or couldn't get. Only since I bought my first Ana Salazar's boots I felt that I joined as a full member of a certain fashion community as much as I like fashion before. In the end of the day, there's much more behind fashion than trends and victims, there's all an identity and the feeling of belonging somewhere and to someone group in a certain era and the right to call against trends or embrace them, you can choose and this is what I love about fashion!    

O uso da cor também é simbólico. Por exemplo a austeridade minimalista do preto em Aleksandar Protic ou o vermelho sanguineo em Ana Salazar que trás poder dentro da tribo. Certas peças de roupa e acessórios podem não significar nada para algumas pessoas mas para outras do mesmo culto, eles funcionam como um código secreto. Algumas marcas intensificam a necessidade de pertença a alguma espécie de sociedade secreta com a sua linguagem própria e códigos só entendidos pelos seus membros e ignorados pelo resto do mundo que não os entendem. Só desde que em adolescente comprei o meu primeiro par de botas Ana Salazar, na época o grande simbolo de rebeldia entre os jovens portugueses informados e cultos, que passei a sentir pertencer a uma certa comunidade da moda como membro de pleno direito. Em conclusão, há muito mais na moda que tendências e suas vitimas, há toda uma identidade e o sentimento de pertença a algum lado e a um grupo numa determinada Era e o direito de gritar contra as tendências ou de as abraçar plenamente, tu podes escolher e isso é o que eu mais amo na moda!


Photo by Telma Russo

Photo by Telma Russo




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