Monday, February 14, 2011

NEW YORK FASHION WEEK FALL 2011 - Y-3


Good ideas from Y-3 Fall 2011 collection (via NYFW):Boas ideias da colecção Y-3 para o Outono 2011 (via NYFW):



The polka dots pattern will be a great trend for next Spring, but as you can see dots will go to next Fall/winter, it's for sure! I have lots of curiosity to see how fashionists will receive them and how they will make them a street style trend! There are two ways: with imagination or the easy way making a copy past of what we saw in catwalks and fashion editorials... We will see!
O padrão bolinhas será a grande tendência já para a próxima Primavera, mas, que a avaliar pelo que se vê nas passerelles das semana da moda, é seguro dizer que se extenderá pelo próximo Inverno. Tenho imensa curiosidade em ver como é que as fashionistas vão receber esta tendência "milenar" e como é que a vão adaptar ao street style. Vejo dois caminhos possíveis: Com imaginação, ou, da forma fácil, copiando o que se tem visto nos desfiles e nos editoriais de moda, quase sempre associado ao lady like ou de forma mais contemporânea, misturado com peças mais trendy e urbanas.  


Maxi and mid will be the skirts and dresses' right proportion for the next seasons. I'm curious about how trendy girls will wear the mid trend because it's not an easy lenght, I loved the skirt's lenght of the picture above. 
As proporções certas para as saias e vestidos nas próximas estações será o tamanho maxi e médio (abaixo do joelho). Também estou curiosa para ver como é que as fashionistas vão usar o dificil tamanho médio ( esta é para responder ao meu comentador mais activo, o estudante de moda Tiago Loureiro :-) Obrigado.) 

... And red...
.. E o vermelho...

 

Red again!
E o vermelho outra vez!


or cobalt blue (again)!
Ou o azul cobalto!


Or tartan...! What about tartan with polka dots? (ok, ok, I'm joking, it's only an idea by me for fun).
E o xadrez! Que tal misturar o xadrez com as bolinhas? ( ok, é só uma ideia minha... para dar graça!!!)



You know, I'm a little boring to talk about the same staff (maxi, red, cobalt, dots, multi-patterns...). I hope in Europe, fashion weeks will be more daring. The photos which I reserched about NYFW's catwalks are pretty like the same, no matter if it is a well-known label with a great designer behind, or a small label with a less known fashion designer. Why current fashion is so "like the same over and over" or the repetition of old vintage staff with the same "rules that proved work well" (lady like+lace+floral...)?  

Agora a sério, estou um bocado "enjoada" de falar sobre o mesmo há dois dias nos posts do Fashion Heroines (maxi, vermelho, cobalto, bolinhas, multi-padrões...). Espero que as semana da moda europeias sejam mais atrevidas. Já que as fotos que tenho pesquisado da semana da moda de Nova Iorque são fantásticamente parecidas, não faz grande diferença se se trata de uma grande marca com um grande criador por detrás, ou uma pequena label com um menos conhecido designer. Porque é que a moda actual está tão repetitiva, quando há algo de novo esse "novo" repete-se em quase todas as passerelles, e depois, há o pegar no vintage e nas regras-que-já-se-sabe-funcionam-bem (como a fórmula lady like+rendas+transparências+florais...)?


3 comments:

  1. Paula, em relação à sua última pergunta, eu acho que para a responder precisamos de nos colocar na posição dos designers. Toda esta revolução da Internet na moda, na qual se incluem os blogs, trouxe uma coisa boa que foi a democratização da moda, ou seja, ela pode chegar a qualquer pessoa do mundo, esteja esta na China, no Laos, na Turquia, no Uruguai ou na Estónia. Mas trouxe também um lado bom/mau da moeda, que é o aumento do interesse do consumidor, a ânsia de ver coisas novas. Antes, as pessoas viam coisas novas de mês a mês, quando saiam as revistas, hoje vêem-nas de dia para dia e estão sempre à procura de mais, não estão nunca satisfeitas (eu sou um exemplo). Ou seja, quanto mais temos, mais queremos ter. A própria Anna dello Russo, que é para n´so uma luz ao fundo do túnel, ainda à pouco tempo apareceu na NYFW em jeans e botas confortáveis, e uma sweater de lã, provavelmente porque até agora quanto mais mostrava looks diferentes e arrojados, mais a obrigavam a fazê-lo, mas ela também se cansa. Imagine o que é alguém estar todos os dias a criar não sei quantos looks diferentes porque tem a obrigação de surpreender os outros. Chega a um ponto em que está esgotada.

    Esta situação é boa para as grandes retalhistas de moda, como o grupo Inditex, ou para as marcas mais estabelecidas e com uma posição muito forte e dominante no mercado, com oa Chanel, a Lanvin ou a Dior. Os outros designers não têm essa possibilidade financeira. Além disso, os designers tentam corresponder a esta expectativa, mas nem sempre é possível, porque a criatividade não sai nos ovos Kinder. Às vezes retrai-se. É normal, eu enquanto criador também tenho fases mais criativas que outras. E a criatividade exige investimento, e a maioria das marcas não tem como investir em coisas muito diferentes, porque sabe que elas podem não ser comerciais e podem colocar a estabilidade financeira da marca em risco. Porque é que vemos o Lagerfeld como um expoente da moda, no quesito inovação? Porque é que vemos tanta criatividade e irreverência no Galliano? Porque eles têm o apoio das grandes casas de alta-costura, que lhes cobrem o investimento. O Lagerfeld dá-se ao luxo de dizer que não trabalha com limites! Se todos fossem assim, provavelemnte ficariamos extasiados com tanta novidade que surgiria!

    O tempo em que estamos, de crise, não permite também grandes investimentos e grandes riscos. É óbvio que os designers vão executar peças que correspondam à procura do consumidor e que caiam no gôto deste. Se não estivéssemos num tempo de crise, também, com certeza veríamos mais criatividade. Não quero com isto descartar a culpa do designer, porque ele também é responsável. Um designer é um radar de tudo o que acontece na socieade, de todas as mudanças, para o bom e para o mau. Se a economia se retrai, o designer também o faz.

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  2. Concordo plenamente contigo Tiago. Quando fui entrevistar o Tenente uma das coisas que ele me disse é que não participava no calendário da ModaLisboa porque para fazer um trabalho de qualidade, por vezes há que dar descanso à criatividade. E o calendário da moda actualmente está hiper exigente, obrigando os designers a fazer por vezes quatro colecções/ano. Fora as colecções de 2ª linha é claro e alta costura, menswear, etc. etc.Mas a mim cabe-me questionar o estado das coisas, é assim que eu entendo o meu papel, colocar perguntas e questionar as razões, com isto não estou a colocar nada em causa, e claro tenho um respeito enorme por todos os criadores/artistas/designers/modelos etc. que conseguem sobreviver num meio tão adverso como é o fashion world.

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  3. O Tenente já tem estofo suficiente para poder fazer isso, já é um nome muito reconhecido na nossa praça e um valor seguro. E é interessante ter citado o Tenente, porque eu lembrei-me de outra coisa... Fala-se tanto do Tom Ford e daquela apresentação tão exclusiva que ele fez, fora dos calendários oficiais de moda, cheia de celebridades, fotografada unicanente pelo Terry Richardson. No entanto, o Tenente fez mais ou menos o mesmo (e primeiro que o Tom Ford!), obviamente, não de forma tão elitista. E, lá está, quem é notado é quem marca a diferença. E às vezes, a diferença não está nas peças (nas cores, nas silhuetas, nos padrões, etc) está no marketing.

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