Amazing...
I loved the punk vibes mixed up with the French glamour and lots of drama! If punk rock would wear couture it will be Jean Paul Gaultier! Indeed!!!
Adorei a mistura das vibrações Punk misturadas com o glamou francês e montes de drama! Se um punk rock vestisse couture certamente seria Gaultier!!!
Extraordinário... é como se uma princesa da Amazónia viesse viver para Paris e misturasse o chic francês com a sua herança (as colecções que me impressionam fazem-me sempre inventar histórias...)
ReplyDeleteEu achei a última semana de alta-costura de Paris um pouco maçadora e acho que não trouxe nada de novo. A colecção do Lagerfeld para a Chanel desiludiu-me, não me trouxe nada que já não tivesse visto. A da Armani Prvié foi uma surpresa, porque foi pautada pela utilização de meteriais plásticos e de formas pretensamente geométricas, à semelhança do trabalho space-age de Pierre Cardin, hoje completamente desactualizado, mas que Armani soube tratar de uma forma perfeitamente chique e contemporânea. Há quem diga que tenha sido influenciado pela Lady Gaga, mas sendo ou não, esta colecção trouxe uma Giorgio Armani que ainda não conhecíamos, não tão comercial. O Galliano para a Dior fez uma colecção fantástica, luxuosa e ao mesmo tempo com muita classe e com peças bastante subtis, pois aquela fase exageradíssima nos 90's e no início dos 2000 já passou, e o Galliano de hoje é muito mais clássico. Por isso gostei da colecção, sem me surpreender muito. Zuhair Murad, Christophe Josse e Elie Saab têm sempre colecções lindíssimas. Mas trazem algo de novo? Não. Não gosto da dupla que está à frente da casa Valentino, porque, na minha opinião, desvirtuou o legado do criador. Não vejo nada de Valentino no trabalho que eles fazem, nem naqueles laços irritantes que eles espalham por toda a colecção... O melhor mesmo são os saptos, definitivamente. Enfim, as únicas colecções verdadeiramente surpreendentes para mim foram a do Jean-Paul Gaultier, que voltou em grande depois de algumas colecções adormecido, e do Tisci para a Givenchy. Gaultier fez uma colecção divertida e irreverente, com muitas referências punk, como de costume, embora pouco focada (tem demasiadas refrências) e de em alguns momentos demasiado espalhafatosos, como aquele vestido longo de várias camadas, com folhos, franjas, vivos, taxas e tudo mais, que me fez lembrar a Cármen Miranda. O Tisci fez novamente uma colecção repleta de obras de arte, de uma clareza impressionante, e, apesar de eu não gostar, em geral, do trabalho dele para a Givenchy, porque, novamente, não se assemelha em nada ao trabalho do criador original, é a segunda colecção de alta-costura dele consecutiva que me deixa estarrecido. O branco foi uma aposta fantástica, mas não sei se os apliques em cores muito fortes que me faziam lembrar chewing gum, resultaram na perfeição. Definitivamente, uma colecção com um pé no sonho e outro na realidade.
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